Foi um jogo bem disputado, intenso, mas não necessariamente bem jogado. As oportunidades foram poucas e o resultado acaba por ajustar-se mas o ambiente dentro e fora de campo foi fantástico. As três equipas estiveram bem e o público portou-se de forma magnífica. Assim dá gosto o futebol em qualquer lado do mundo.
O "clássico" começou com o Sporting a estar perto de inaugurar o marcador por duas vezes consecutivas e pelo mesmo protagonista. Logo no primeiro minuto, Schaars num livre direto batido de forma tensa viu Helton a defender para o lado de forma incompleta. Na insistência surge um cruzamento para a área onde Schaars remata fraco ao lado da baliza portista mas perto do poste.
O FC Porto equilibrou depois e essa foi a tónica do encontro até aos 20 minutos. Depois disso, o Sporting foi superior mas não conseguiu concretizar e os "dragões" voltaram a equilibrar na ponta final da primeira parte.
Na segunda parte o jogo mudou um pouco e foi mais intenso. Sporting e FC Porto jogaram de forma aberta e o jogo pelo jogo. Com as entradas de Matías Fernández e Izmailov, o Sporting jogou com melhor qualidade mas Vítor Pereira soube responder com as entradas de James Rodríguez e Kléber.
Na etapa complementar as duas equipas podiam ter mudado o jogo. O Sporting por Izmailov permitiu que Álvaro Pereira negasse o golo leonino em cima da linha de baliza aos 83 minutos e, já nos descontos, o FC Porto desperdiçou um golo cantado com Otamendi a servir de central ao Sporting ao desviar um remate que levava selo de James Rodríguez.
Durante todo o encontro tivemos 2-3 fora de jogos mal tirados, uma delas Wolfswinkel até partiu do seu próprio meio-campo, aos 61 minutos o mesmo Wolfswinkel em jogo isolou Elias mas o trio de arbitragem anulou o lance.
No meu ver o Sporting apesar de não ter conseguido vencer nenhum dos dois clássicos que já realizou esta época mostrou que está par a par com os dois rivais no que diz respeito em jogos entre si. O que é um passo em frente no meu ver.
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