
O Sporting participou nas celebrações do 36.º aniversário da Independência de Angola, cedendo perante a selecção local (0-4), numa partida em que Domingos Paciência utilizou sete juniores.
Perante tantas ausências devido às selecções e lesões, Domingos Paciência apresentou um «onze» com vários juniores, inclusive de primeiro ano (Filipe Chaby), optando, igualmente, por deixar no banco van Wolfswinkel, Daniel Carriço e Diego Capel e, apesar de tantas novidades na equipa, o Sporting começou bem a partida, com Filipe Chaby (6 m) a aparecer entre os centrais, mas o seu remate saiu a rasar o poste.
Angola respondeu sete minutos depois, com o primeiro golo, por Flávio, que desviou ao primeiro poste, o pontapé de canto transformado por Gilberto. O Sporting voltou a estar perto do golo (22 m), por Carrillo, após ultrapassar dois adversários rematou forte ao lado, com a selecção de Angola a tomar «conta das operações» até ao intervalo, criando perigo em transições rápidas. Primeiro foi Manucho (36 m) a estar perto, chegando, dois minutos depois, a equipa da casa ao segundo golo, quando Miguel foi o mais lesto a atacar uma bola perdida na área.
Domingos colocou Capel e van Wolfswinkel ao intervalo, com a equipa a passar do 4x4x2 para o 4x3x3, com a segunda parte a começar com mais uma incursão de Carrilo no corredor direito, com remate forte do peruano, mas à figura do guarda-redes angolano. O Sporting melhorou os processos – passando a ter mais posse de bola – embora sem a respectiva correspondência em situações de golo, até que Diego Capel, que actuou na direita, viu o seu remate forte rasteiro – após diagonal para o centro – ser defendido com dificuldade para canto (73 m).
Angola voltou a marcar, desta feita por Osório (77 m), que foi o mais lesto a chegar a um cruzamento do corredor esquerdo de Nando. O treinador «verde e branco» lançou ainda Iuri Medeiros, Luís Cortez e Rodolfo Simões – já colocara em campo Farley Rosa ao intervalo – mas foi Angola que continuou a atacar, com Djalma (84 m) a rematar ao poste na transformação de um livre directo, antes de Chara, no último minuto, «fechar a contagem», num remate forte após ter ganho a bola após vários ressaltos dentro da área «leonina».
No final, os milhares de adeptos angolanos fizeram a festa – com o levantar da «Taça Independência» por parte do capitão da sua selecção – num encontro que teve, ainda antes do apito inicial, uma troca de lembranças entre Luís Godinho Lopes e representantes do Governo e Federação Angolana de Futebol, sob o olhar de Dinis, antiga glória «verde e branca» e actual representante do Clube em Angola.
By sporting sitio
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