O Sporting recusou pagar três milhões de euros ao empresário uruguaio Juan Figger, para contratar Alex Silva (central) e Bobô (avançado).
Os brasileiros estavam na lista de reforços e durante algum tempo a SAD pensou que poderiam chegar a custo reduzido, dado que estavam em final de contrato com os clubes que representaram em 2010/11 (São Paulo e Besiktas). Contudo, a dada altura entrou em cena o empresário uruguaio Juan Figger, de 76 anos, que chegou a ser investigado no Brasil por suspeitas de fraude fiscal e passaportes falsificados. No caso estiveram envolvidos o Rentistas e o Central Espanhol, dois clubes regularmente utilizados pelo agente quando negoceia jogadores. O Rentistas, aliás, foi o clube que vendeu Hulk ao FC Porto e não o Tokyo Verdy (Japão), situação que só foi descoberta quando a CMVM foi informada da transacção.
Figger disse aos leões que detinha 50 por cento do passe de Alex Silva e que o Rentistas era o clube de Bobô . E pediu uma comissão de 3 milhões de euros por ambos e um salário de 100 mil por mês para cada um. Mal soube que teria de pagar luvas e que o Rentistas estava envolvido, a SAD desistiu do negócio.
Figger é um personagem que o clube de Alvalade conhece bem. Na gerência de Jorge Gonçalves (1988) colocou Douglas, Eskilson, Silas, Ricardo Rocha e Rodolfo Rodríguez nos leões. Como os cofres estavam vazios, Gonçalves prometeu-lhe a escritura do estádio, caso as transferências não fossem liquidadas. As verbas foram pagas e Alvalade continuou na posse do Sporting.
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